“Depois dos ataques, 90% das crianças nos hospitais israelenses têm sintomas de ansiedade”. Quem revela isso é o psicólogo uruguaio Leo Wolmer, que vive há 40 anos em Israel.
O Fantástico conversou com vários especialistas que estudam como a guerra afeta a saúde mental de crianças e adolescentes em Israel e na Faixa de Gaza.
Segundo Wolmer, elas “são afetadas desde muito pequenas. Vemos reações em crianças de um ano, de dois anos”, diz.

A guerra e o medo são capazes de afetar a capacidade aprender, geram alterações na fala e fazem com que elas cresçam preparadas para revidar a qualquer conflito, explica Ionara Rabelo, psicóloga dos Médicos Sem Fronteiras, que atuou na Síria e na Palestina.