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sábado, 12 outubro, 2024

Advogados de PT e PL dizem acreditar que julgamento de Moro terminará apenas na semana que vem

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Primeira sessão aconteceu na última segunda-feira (1º) e teve apenas o voto do relator, que foi contrário à cassação

Os advogados do PL e da Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV) disseram à CNN acreditam que o julgamento do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) se estenda até a próxima semana.

Além desta quarta-feira (3), foram reservadas pelo TRE-PR as próximas segunda-feira (8) e terça-feira (9) para análise do caso.

Iniciado na última segunda-feira (1º), o julgamento teve apenas o voto do relator, desembargador Luciano Carrasco Falavinha, que foi contrário a cassação de Moro por abuso de poder econômico na eleição de 2022 ao concorrer para o Senado pelo Paraná.

Posteriormente, houve a paralisação da sessão após pedido de vista — mais tempo para análise — do desembargador José Rodrigo Sade.

Na opinião de Bruno Cristaldi, advogado do PL, a sessão de hoje não deve ter muitos votos.

“Deve continuar até o dia 8, com a possibilidade, no pior cenário, de se estender até o dia 9, como foi dito pelo presidente. Amanhã, eu acredito que consiga apresentar voto o desembargador Sade e talvez mais um”, citou Cristaldi.

Faltam as manifestações de:

  • José Rodrigo Sade,
  • Cláudia Cristina Cristofani,
  • Julio Jacob Junior,
  • Anderson Ricardo Fogaça,
  • Guilherme Frederico Hernandes Denz,
  • e Sigurd Roberto Bengtsson, presidente do TRE-PR.

Já Luiz Eduardo Peccinin, advogado da Federação Brasil da Esperança, disse crer que nesta sessão haja “um voto vista, que divirja e que possa abrir uma divergência com o resultado favorável no julgamento”, em referência ao seu pedido pela cassação. “Não é concebível que depois de gastar milhões em recursos do fundo partidário começa a uma campanha uma oito meses de antecedência aos adversários seja considerado regular”.

Procurada pela CNN, a defesa de Sergio Moro não se manifestou.

CNN Brasil

 

Pedro França/Agência Senado

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