Em coletiva, o Ministério da Saúde afirmou que o Brasil tem, até a tarde desta sexta-feira, 13, 98 casos confirmados e 1.485 casos suspeitos do novo coronavírus. São 21 pessoas infectadas a mais do que o último dado, anunciado na quinta-feira. A estimativa é que a cada três dias o número possa dobrar caso o governo não intervenha diretamente. Foram 21 pessoas infectadas a mais do que o último dado, anunciado ontem. Os casos suspeitos aumentaram para 1.485. Os descartados ficaram em 1.344.

Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro são os epicentros do surto no país, respectivamente com 56 e 16 casos confirmados. Em seguida vêm Paraná (seis), Rio Grande do Sul (quatro), Goiás (três) e Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Distrito Federal e Pernambuco (dois casos cada um). Completam a lista Alagoas e Espírito Santo (um caso).
Nos casos suspeitos, São Paulo também lidera (753), seguido de Minas Gerais (116), Rio Grande do Sul (81), Santa Catarina (77), Rio de Janeiro (76) e Distrito Federal (75). Apenas Roraima e Amapá não possuem casos confirmados ou suspeitos.
Ainda na coletiva, Wanderson de Oliveira, o secretário de Vigilância em Saúde, informou em uma videoconferência transmitida para as Secretarias de Saúde dos estados, novas recomendações gerais e outras específicas para os locais com transmissão local e comunitária do novo coronavírus. Uma delas foi o cancelamento ou adiamento de grandes eventos, sejam eles governamentais, esportivos, culturais ou políticos.
Além disso, a pasta recomenda que pessoas com sintomas brandos não recorram às Unidades de Pronto Atendimento. Permanecer em casa, se hidratando e tomando cuidado para que o quadro não evolua.
Transmissão comunitária
O Brasil teve os primeiros casos de transmissão comunitária de coronavírus. De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, essa nova situação foi registrada nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Transmissão comunitária ocorre quando as equipes de vigilância não conseguem mais mapear a cadeia de infecção, não sabendo quem foi o primeiro paciente responsável pela contaminação dos demais.
Fonte: Agência Brasil