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sábado, 7 dezembro, 2024

Caso Marilene Estrela: polícia descarta crime de estupro e trabalha com hipótese de suicídio

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Foto: Aquivo pessoal

O caso da ex-funcionária da Prefeitura de Camaçari, Marilene Estrela, 60 anos, ganha um novo capítulo. O caso, investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do município, passa a ser trabalhado como hipótese de suicídio.

“Não existe nenhum sinal de violência sexual”, afirma o delegado titular da DHPP, Antonio Carlos Sena. Segundo o delegado, após necropsia foi constatado que a vítima não sofreu estupro.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Camaçari havia adiantado à nossa reportagem que ao contrário das especulações iniciais, a vítima foi encontrada morta com as roupas, inclusive as peças íntimas. Sendo que visivelmente também não havia sinais de estupro. (saiba mais)

Conforme aponta Sena, as lesões no corpo de Marilene indicam a hipótese de suicídio. “Todas as provas apontam para um suicídio”, comenta. Na perícia, foi confirmado que a idosa tinha cortes suaves nos pulsos e uma perfuração no pescoço provocada por uma faca – essa lesão teria sido a causa da morte. A família relatou à polícia que Marilene Estrela tinha um histórico de depressão.

No entanto, o inquérito só será concluído em 30 dias. Enquanto isso, a DHPP aguarda laudo oficial do DPT de Camaçari e coleta depoimento de familiares.

O caso

Marilene Estrela saiu de casa, no bairro da Gleba A, por volta das 8h da última terça-feira (26) e foi encontrada morta por volta das 15h44 em um terreno baldio na Avenida Radial A, bairro do Alto da Cruz. Ela saiu de casa sem documentos e sem o celular.

A vítima trabalhou na Prefeitura de Camaçari por mais de 30 anos, tendo passado pela Secretaria de Saúde (Sesau), e estava aposentada há um ano. Ela deixa o marido José Carlos e quatro filhos: Nívia Estrela, Carla Estrela, Luciana Estrela e Tiago Estrela.

Um grupo iniciou um abaixo-assinado em Camaçari para que o terreno, onde o corpo foi encontrado, seja fechado. Moradores do município relatam cenas de violência no local e o delegado Antonio Carlos Sena fala que o registro que há na delegacia é de um único caso, há dois de assédio a uma transeunte.

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NM

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