Além da paralisação dos rodoviários, que segue até as 8h desta quarta-feira, 15, outras categorias profissionais realizam manifestações e também vão interromper suas atividades em Salvador.
Uma delas é a dos bancários, que atrasam a abertura de algumas agências e interrompem o funcionamento de outras durante todo o dia, como as unidades da avenida Sete de Setembro e Comércio.
Segundo informações do sindicato, os trabalhadores vão realizar uma passeata do Campo Grande, contra o projeto de lei 4330, que permite a terceirização, inclusive nas atividades destas empresas.
Educação
Também paralisados, os professores e profissionais que atuam na rede estadual de ensino participam de uma concentração no Campo Grande, às 15h, pelo Dia em Defesa da Educação Estadual e Dia Nacional de Mobilização das Centrais Sindicais.
Eles reivindicam o cumprimento da pauta relativa à campanha salarial. Segundo a APLB sindicato, a categoria volta a parar nos dias 24 e 30 deste mês.
Saúde
Já os servidores da saúde realizam uma paralisação de 24 horas a partir das 9h, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), por causa do descumprimento da data base e “apresentação de proposta insatisfatória para reajuste salarial do funcionalismo público estadual”, após a proposta apresentada pelo governo de reajuste de 3,5% retroativos a março e 2,91% em dezembro.
A concentração será realizada em frente à Assembleia Legislativa da Bahia, com caminhada até o prédio da Governadoria, também no CAB. Por conta do protesto, os atendimentos ambulatoriais nas unidades de saúde serão suspensos, com o funcionamento apenas dos serviços de urgência e emergência.
Comércio
A categoria dos comerciários, por sua vez, também participa do dia de manifestações e se reúne a partir das 10h, na avenida Sete de Setembro.
Moradia
O Terreiro de Jesus, no Pelourinho, recebe a partir das 9h, a manifestação de entidades que lutam em defesa do direito à moradia.
Participam do ato a Central dos Movimentos Populares, a Confederação Nacional das Associações de Moradores, o Movimento Nacional de Luta por Moradia, o Movimento de Luta dos Bairros e Favelas e a União Nacional por Moradia Popular.
Os integrantes destas entidades reivindicam o lançamento do Programa Minha Casa Minha Vida III, com a contratação imediata dos projetos e alocação de recursos para 300 mil moradias no programa; defesa do Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano; contra a privatização das empresas e bancos públicos e o corte nos recursos do PAC.
Fonte: A Tarde