As donas de casa de Camaçari já estão pagando mais caro pelo gás de cozinha. O reajuste ocorreu nesta segunda-feira (01), em toda a Bahia. O gás Liquefato de Petróleo (LP), mais conhecido como o gás de cozinha, começou a ser comercializado em um percentual médio de 12,5% mais caro no estado.
O aumento está ocorrendo em grande parte das revendedoras do botijão, devido ao dia 1º de setembro ser a data-base do reajuste salarial da categoria de trabalhadores de revendas do Gás LP.
Em Camaçari, não é diferente, a redação do Nossa Metrópole pesquisou nos principais revendedores do município e constatou que houve o reajuste. Além disso, todos os revendedores pesquisados praticam o mesmo valor. Antes do reajuste, era cobrado em cada botijão R$ 45, com o reajuste, que foi de cerca de 7%, o valor subiu para R$ 48.
Já em Salvador, o produto estava sendo comercializado por um preço médio de R$ 40. Com o atual reajuste, essa média de preço poderá chegar até R$ 45.
Como o preço do gás de cozinha não é tabelado, os aumentos estão ocorrendo gradativamente, e, por esta razão, não foi sentida, ainda, por todos os consumidores. Principalmente por aqueles que ainda não trocaram o seu botijão de gás.
Em nota, o Sindicato Nacional de Empresas Distribuidoras de Gás Liquefato de Petróleo (Sindigás) nega que o aumento tenha ocorrido de forma generalizada. A entidade afirmou que “os preços do Gás LP são livres em todos os elos da cadeia. Não há tabelamento e, por isso, os preços sofrem variações para cima e para baixo de maneira não uniforme. As distribuidoras associadas não reportam ao Sindicato qualquer aumento ou baixa de preço. Dia 1° de setembro é a data-base de reajuste salarial da categoria de trabalhadores de revendas de Gás LP, ocasionando um inevitável aumento de custos para as distribuidoras, com eventual impacto na formação dos preços ao consumidor final. Contudo, não há qualquer indicativo de reajuste de preços generalizado. Como o mercado tem autonomia para fixar seus preços, cabe ao consumidor pesquisar aquele revendedor que tem condições comerciais mais vantajosas”.
Fernanda Melo / Redação Nossa Metrópole