Camaçari vai receber investimentos de R$ 30 milhões com a ampliação de duas empresas do ramo petroquímico e de plástico. Um dos empreendimentos é da Birla Carbon, responsável por R$ 23 milhões do volume de investimentos no município, e fará a modernização das instalações com a tecnologia de manufacturing 4.0. Já a THD Indústria e Comércio de Materiais Plásticos, que tem 15 anos de mercado, vai investir R$ 7 milhões na ampliação de sua unidade industrial em Camaçari.
“Graças ao apoio de uma grande empresa, vamos trabalhar recuperando a matéria prima de grandes indústrias e fabricaremos big bags de ráfia, que voltarão para as próprias fábricas, ao invés de virar lixo e poluir o meio ambiente. Teremos capacidade de produzir 1,2 mil unidades por ano”, afirma o sócio da THD Indústria e Comércio de Materiais Plásticos, Eron Evangelista.
O anúncio foi feito durante a assinatura de protocolos de intenções na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). “Um dos procedimentos que passamos a executar foi a assinatura de protocolos com empresas de setores diferentes, para modernizar e dar mais celeridade ao atendimento. Acreditamos que isso ajuda a fomentar novos negócios e aumentar o network entre os empresários que investem no nosso estado”, destaca Luiz Gugé, chefe de Gabinete da SDE.
O investimento Birla Carbon, empresa que tem a planta com a automação mais avançada do grupo no mundo, será destinado também a uma nova linha de produtos da matéria prima negro de fumo, que antes só era produzida na planta de Cubatão, no estado de São Paulo. A perspectiva é que a ampliação esteja em pleno funcionamento até o final do ano e sejam produzidas 2 mil toneladas por ano da nova linha, que será destinada ao setor de plástico em geral, artefatos de borrachas e pneus.
“Camaçari foi escolhida como planta piloto. Um dos projetos de digitalização feito aqui por nossa mão de obra local será aplicado em todas as nossas plantas no mundo. Mais de 90% de nossas vendas são feitas para clientes localizados na Bahia e a modernização aumentará nosso volume de vendas dentro do próprio estado. Projetamos uma perspectiva de crescimento dos nossos clientes também já que, com nossa produção local, eles terão disponibilidade de atender um volume maior no Brasil e aumentar suas exportações”, explica Ronaldo Duarte, presidente da Birla Carbon na América do Sul.