A aflição vivida pela otorrinolaringologista de 39 anos, Lorena Pinheiro, parece estar chegando ao fim. A médica, que havia sido impedida de assumir uma vaga disponibilizada em concurso para professor da Universidade Federal da Bahia, está mais perto de ver uma decisão judicial contrária ao seu interesse ser revogada.
Lorena, inscrita como candidata autodeclarada negra, teve homologada sua colocação no dia 13 de agosto, mas acabou perdendo a vaga, mediante determinação judicial em processo movido por uma concorrente, branca, sob o pretexto de ter obtido nota superior.
NOVA DECISÃO:
Nesta terça-feira (22/10), uma decisão liminar concedida pela mesma juíza que impediu a posse da candidata, Arali Maciel Duarte, determinou que a Ufba nomeie e dê posse à médica como professora da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) e assuma uma das vagas “comprovadamente desocupadas”.
Originalmente, a decisão foi publicada no dia 4 de outubro, com um prazo de cinco dias para o cumprimento da determinação, contudo, a UFBA não cumpriu. Agora, a juíza reforçou a decisão, emitindo o novo despacho para a Ufba, que terá dois dias para o cumprimento, sob pena de multa diária.
ARATU