Após um ano de pandemia, o vírus, além de infectar milhões de pessoas em todo o mundo, também afetou a economia. Na Bahia, somente o varejo em 2020 teve uma queda 6,7%, o pior resultado desde 2011. Este ano, empresários temem resultados ainda piores, já que muitos estados e municípios adotaram o fechamento total ou parcial de alguns segmentos do comércio.
É o que diz a empresária do setor de calçados, Ivanilda Pinto. “Infelizmente, o pesadelo de 2020 não acabou. O prejuízo é crescente e o resultado é a falência, já que a ociosidade coloca os empresários contra a parede, o que resultará no fechamento de vários pontos comerciais, sem contar com as demissões, que são inevitáveis, pois ninguém consegue manter o quadro de pessoal normal sem vender praticamente nada”, lamenta.
Representantes das entidades ligadas ao comércio – SICOMERCIO, FCDL, CDL E ACEC – em reunião com a Prefeitura de Camaçari, mostraram seu posicionamento a respeito do fechamento integral de todas as atividades consideradas não essenciais.
Em pauta, eles justificaram que estão adotando todas as medidas de segurança exigidas pelos órgãos públicos de saúde, a fim de evitar a proliferação do vírus e garantir o movimento da economia local.
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Segundo a direção do Sicomércio em Camaçari, há aproximadamente um ano, os estabelecimentos vêm envidando esforços para garantir que todos os protocolos de segurança, higiene e de distanciamento social venham sendo mantidos. Além de campanhas robusta de conscientização de prevenção do Covid – 19, empresários, colaboradores e os consumidores, de uma forma geral, estão seguindo firmes com o propósito de assegurar o bem estar e a saúde coletiva, respeitando e atuando como agentes fiscalizadores em seus segmentos.
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“Lembramos que em 2020 ficamos mais de 100 dias fechados e demitimos muitos funcionários, várias empresas faliram e o município nem se quer contribuiu com os micros e pequenos empresários, porém não esqueceram de cobrar os impostos com juros e correção monetária quando houve atraso, os impostos estaduais no mesmo ritmo”, salientou Juranildes Araújo, diretora do Sicomércio em Camaçari.
“Precisamos urgentemente, de uma linha de crédito para ajudar aos micros e pequenos empresários pois geramos muitos empregos e a economia não pode parar”, finalizou.
Redação Nossa Metrópole