Equipes retomam buscas por destroços de avião que caiu na França

- Publicidade -
Cometa

Equipes de resgate retomaram na manhã desta quarta-feira (25) as buscas pelos corpos das vítimas do avião da companhia aérea alemã Germanwings que caiu nesta terça-feira (24) nos Alpes franceses quando viajava de Barcelona para Düsseldorf, na Alemanha.

As equipes tentam criar um caminho por terra até o local onde os destroços e os corpos estão pulverizados a mais de 2 mil metros de altitude. As primeiras investigações apontam que a aeronave, um Airbus A320, levou oito minutos para despencar nove mil metros de altitude.

Autoridades da aviação tentam descobrir porque em nenhum momento um sinal de emergência foi emitido durante a queda. As hipóteses de uma despressurização brutal da cabine, que poderia ter feito os pilotos perderem a consciência em 25 segundos, por falta de oxigênio, durante a queda livre, ou uma colisão com um pássaro ou problemas técnicos foram levantadas.

RTEmagicC_airbus_germa1.jpg RTEmagicC_airbus_germa5.jpg

A esperança para elucidar o caso são as caixas pretas – uma delas foi encontrada no final da tarde e entregue ao Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês), responsável pelo caso. Porém, o ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, disse nesta quarta (25) que a caixa-preta do está danificada, mas que é possível analisá-la.

Na hora do acidente, as condições meteorológicas eram boas e esta causa parece remota para os especialistas em acidente aéreo ouvidos pela imprensa francesa.

Às 10h01m (hora local), o voo 4U9525 decolou com 26 minutos de atraso de Barcelona com 144 passageiros, entre eles dois bebês e seis tripulantes, rumo a Dusseldorf, onde deveria ter aterrissado às 11h55m. Porém, às 10h30m, quando já estava no espaço aéreo francês, um controlador de voo do Departamento de Aviação Civil (DGAC) do país constatou que o aparelho tinha saído da rota e perdido altitude.

No Twitter, o deputado francês, Jean-Louis Bietrix, que também participou do voo, relatou a cena de horror. “Infelizmente não há nada a fazer. Os vestígios são mínimos. O avião se desintegrou totalmente”, escreveu o deputado.

Ao jornal “Le Figaro”, o especialista em acidente aéreo Gérard Arnoux e o piloto Arnaud Louvet mencionaram “a possibilidade de um problema de congelamento das sondas”, aparelhos que permitem controlar a inclinação do avião, mas que se congelados (com a entrada de água por exemplo) passam a emitir informações erradas para o piloto automático.

Fonte: Correio 24 Horas

Compartilhar:

Michele

Destaques

Mais Notícias
Notícias