O dia do motorista é comemorado nesta quinta (25 de julho), mas a avaliação da população de Camaçari em relação à postura dos condutores da cidade é negativa.
O vendedor de caldo de cana, Joaquim Lima Caridade, trabalha há dois anos em um cruzamento no centro e revela que já presenciou cenas de atropelamento por conta de conversão inadequada. “Aqui é difícil alguém respeitar o sinal. Muitos estacionam em frente à rampa para deficientes. Não respeitam nem idosos”, pondera o vendedor de 72 anos, que fica no ponto das 6h às 16h.
Na frente da loja de reparo de computadores de Gislaine Santos da Fonseca, no centro, também já aconteceram diversos acidentes. A proprietária destaca que os carros avançam a faixa de pedestres mesmo quando o sinal está fechado para veículos.
As principais infrações de trânsito, segundo agentes de trânsito de Camaçari, são dirigir usando o celular, andar sem cinto de segurança e desrespeito à faixa. Para o agente Pereira Joais, a educação no trânsito feita já nas escolas seria uma alternativa para a mudança dessa realidade. Já o agente Pedro Santos coloca a culpa no poder público, que, na sua opinião, deveria investir em sinalização.
A motorista Ângela Santana também aponta para a necessidade de ações de representantes políticos. “A cidade não tem onde estacionar, então motoristas param em qualquer lugar, inclusive no meio da rua”, aponta a propagandista de 32 anos.
Por Luana Almeida