Dados foram divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (23)
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o isolamento social rigoroso na Bahia caiu quase pela metade entre os meses de julho e novembro. Os dados fazem parte da PNAD Covid-19 e foram divulgados nesta quarta-feira (23).
Segundo o IBGE, em novembro, 2,307 milhões de pessoas informaram estar rigorosamente isoladas na Bahia (15,4% da população), enquanto outras 6,206 milhões disseram ter ficado em casa e só saído por necessidade básica (41,6%). Somando esses dois grupos, havia, na última rodada da PNAD COVID19, 8,512 milhões de pessoas no estado mantendo algum grau de isolamento social (57,0% da população, ou quase 6 em cada 10).
Esse grupo era bastante representativo na comparação com os demais estados e com o Brasil como um todo. A Bahia tinha o segundo maior percentual de isolamento social do país (57,0%), abaixo apenas do Piauí (57,8% da população em algum grau de isolamento). No Brasil 48,6% estavam nessa condição.
Entretanto, assim como ocorreu no país como um todo, a adesão ao isolamento na Bahia também caiu progressivamente. Frente a outubro, o número de pessoas de alguma forma isoladas (rigorosamente ou só saindo por necessidade) caiu 3,6% (menos 314 mil). Na comparação com julho, quando essa questão começou a ser investigada, a queda foi de 21,4%, o que representou menos 2,3 milhões de pessoas em algum grau de isolamento no estado, em quatro meses.
Ainda de acordo com a pesquisa, o recuo foi bastante concentrado entre os que estavam em isolamento rigoroso. Esse grupo caiu quase pela metade, entre julho (4,217 milhões) e novembro (2,307 milhões), o que representou menos 1,911 milhão de pessoas rigorosamente isoladas no período (-45,3%).
Por outro lado, em novembro, na Bahia, 6,099 milhões haviam flexibilizado o isolamento (40,9% da população) e 305 mil não faziam nenhuma restrição ao contato (2,0%), somando 6,404 milhões (43,0% da população).
Esse grupo cresceu 5,4% frente a outubro (mais 329 mil pessoas) e 58,0% na comparação com julho (mais 2,351 milhões, dos quais 2,211 milhões são pessoas que flexibilizaram o isolamento).