Além de larga vantagem na corrida eleitoral, o prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo (DEM), tem sua gestão avaliada como boa ou ótima por 42% dos moradores do município, aponta a pesquisa A TARDE, realizada pela Potencial Pesquisa.
Conforme o instituto, 26% dos entrevistados consideraram a administração municipal ótima e 16%, boa. Outros 31% definiram a gestão de Elinaldo como regular. Aqueles que não aprovam o trabalho da atual prefeitura são 25% – 7% consideram ruim e 18% classificam como péssima. Outros 2% não opinaram.
Mesmo bem avaliado, o prefeito ainda fica atrás do governador Rui Costa (PT) na avaliação popular na cidade. O chefe do Executivo estadual faz uma gestão ótima para 32% dos camaçarienses e boa para 34%, enquanto 25% a definem como regular. Conforme a pesquisa, somente 2% dos moradores de Camaçari consideram a administração estadual ruim e 4% avaliam como péssima. Não responderam 3% dos entrevistados
A pesquisa também mediu a aprovação ao governo Bolsonaro em Camaçari. Para 49% dos entrevistados, a gestão federal é ruim ou péssima. Outros 30% afirmaram que o trabalho do presidente Jair Bolsonaro é regular e 19% o avaliaram como bom ou ótimo. Não responderam à pergunta 2%.
Coronavírus
Sobre as ações adotadas no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, 63% dos habitantes de Camaçari aprovam as medidas do prefeito e 30% reprovam. Em relação às ações do governo Rui, a aprovação é ainda maior, de 83%, enquanto 11% desaprovam.
Já as medidas do governo federal relacionadas ao combate à pandemia têm o apoio de 37% dos entrevistados e são rejeitadas por 58% dos camaçarienses.
Entrevistas foram feitas por telefone
Registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº BA-06133/2020, o levantamento contou com 600 entrevistas individuais diretas por telefone, seleção aleatória do elemento amostral e abordagem com questionário estruturado em amostra representativa do eleitorado de Camaçari.
As entrevistas foram realizadas por uma equipe contratada pela Potencial Pesquisa & Informação e devidamente treinada para este tipo de abordagem.
Com base em dados do IBGE, a amostra representativa do eleitorado por região foi de 75% na sede do município (452 entrevistas), 15% no distrito de Abrantes (92) e 10% no distrito de Monte Gordo (56).
As variáveis de gênero, faixa etária, grau de instrução e faixa de renda tiveram as seguintes proporções: gênero (masculino: 46%; feminino: 54%); faixa etária (entre 16 e 24 anos: 14%; de 25 a 44 anos: 49%; entre 45 e 59 anos: 27%; com 60 anos ou mais: 11%); grau de instrução (fundamental I incompleto: 7%; fundamental I: 6%; fundamental II: 20%; ensino médio: 57%; ensino superior: 10%) e faixa de renda (até dois salários mínimos: 47%; entre dois e cinco salários mínimos: 39%; mais de cinco salários: 14%).
Todas as entrevistas são verificadas por meio de monitoramento online via sistema e cerca de 20% delas são auditadas, segundo o instituto. Em alguns resultados, podem haver diferenças de arredondamento, e não se trata de erro nas somas. Os percentuais que não totalizam 100 são decorrentes de arredondamento ou múltiplas alternativas de resposta.