Após o júri do caso Sara Mariano, marcado para o dia 25 de novembro, ser cancelado, sob a justificativa da defesa dos réus de falta de segurança e estrutura adequada, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) afirmou, em decisão judicial, que as declarações são falsas.
De acordo com o juiz Bernardo Mário Dantas Lubambo, havia policiais militares em número suficiente para a segurança para a realização do júri. Segundo o documento, tinha cerca de 17 agentes da segurança pública, além de 5 viaturas. O julgamento foi remarcado para o dia 24 de fevereiro de 2026, às 08h30.
“Ninguém pressionava os advogados, nem pressionou em qualquer momento. Se alguém as tivesse intimidado, as defesas decerto teriam registrado a ocorrência com seus aparelhos celulares”, disse ele em documento.
Defesa abandonou júri
O julgamento de Ederlan Santos Mariano, Weslen Pablo Correia de Jesus e Victor Gabriel Oliveira Neves, acusados pelo feminicídio da cantora gospel Sara Mariano, estava marcado para acontecer na manhã de segunda-feira, 25, no Fórum de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foi cancelado após a defesa abandonar o julgamento sob a alegação de falta de estrutura e segurança.
O advogado de defesa de Ederlan Santos Mariano, Otto Lopes, afirmou que a decisão de deixar o plenário decorreu após a defesa identificar uma possibilidade de imparcialidade no julgamento.
Em nota enviada à imprensa, o TJBA afirmou que o julgamento estava regularmente designado, com estrutura previamente organizada e dentro das condições legais para a realização.



