O Tribunal de Contas da União (TCU) ameaçou suspender a venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, por suspeitar que o valor tenha sido abaixo do mercado.
Uma semana depois de a Petrobras assinar contrato com o novo dono – o fundo de investimento Mubadala, dos Emirados Árabes -, o ministro Walton Alencar pediu que sua equipe técnica apresente um parecer para decidir se suspende ou não a privatização da fábrica de combustíveis.
O contrato de venda da refinaria para o Mubadala foi assinado no último dia 24, logo após o conselho de administração da Petrobras aprovar a conclusão do negócio. O fundo árabe vai pagar US$ 1,65 bilhão pela refinaria. Mas, segundo o ministro do TCU, a própria Petrobrás havia definido um preço de US$ 3,04 bilhões como referência no processo de alienação do ativo.
Diante da diferença entre o valor fechado com o Mubadala e o preço usado como referência pela Petrobras, o subprocurador-geral do TCU, Lucas Rocha Furtado, alertou o ministro sobre a venda da Rlam “a preços abaixo do seu valor de mercado”.
Fonte: A Tarde