sexta-feira, 07 nov 2025

Vacina da H1N1 provoca corrida às clínicas de saúde

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A campanha de vacinação contra a gripe H1N1 começará na próxima segunda-feira (23), mas desde o final de março as clínicas particulares de Salvador têm registrado aumento na procura pela imunização. Em alguns locais, a demanda dobrou. A corrida começou depois que 11 mortes foram confirmadas na Bahia por conta da doença.

A juíza Renata Quadros, 43 anos, protege os três filhos todos os anos contra a H1N1. As crianças, de 4, 7 e 9 anos, sempre são imunizadas em maio. Preocupada, este ano a mãe resolveu antecipar a proteção dos pequenos e também aproveitou para se proteger.

“As crianças fazem parte do grupo de risco, então, por conta dessa epidemia, resolvemos vaciná-los mais cedo. Ninguém ficou gripado lá em casa, e a vacina é mais por proteção mesmo. A gente pensa ‘qual o risco maior: vacinar ou não vacinar?’. A vacina é segura, então, o risco é maior se a gente não se imunizar”, afirmou.

 

 

Dúvidas

A enfermeira Leila Brito trabalha na clínica Sabin e contou que desde que a vacina chegou nas unidades da empresa, há 15 dias, o número de atendimento dobrou em relação ao ano passado.

A maioria dos pacientes chega ao local com dúvidas como: qual a idade mínima para receber a vacina? Quem pode receber a medicação? A vacina oferecida na rede particular é a mesma do posto de saúde? E quais são as principais reações?

“Notamos um crescimento acima de 100% na demanda. A procura está muito grande, principalmente, devido ao registro de casos da doença. Tivemos um aumento na sede e nas quatro unidades da Sabin. A composição da vacina muda anualmente, por isso, ela precisa ser tomada todos os anos. A vacina ainda é a melhor forma de prevenção”, afirmou.

A enfermeira contou que a imunização se apresenta de duas maneiras. A trivalente tem três sepas dos vírus da gripe, e previne contra H1N1, H3N2 e uma sepa do tipo B. Já a tetravalente (ou quadrivalente) é mais completa, e tem quatro sepas do vírus contra a H1N1, H3N2 e duas sepas tipo B. A escolha fica a critério do paciente.

 

Despesas
Cada dose da vacina custa, em média, entre R$ 100 e R$ 130 na rede particular de Salvador. O valor pode ser parcelado, e apenas crianças menores de 9 anos que nunca receberam essa vacina precisam de dose dupla. Para os demais pacientes a dose única é suficiente para fazer a imunização.

Podem ser vacinadas crianças a partir dos seis meses de vida, sem limite de idade máxima. É preciso levar um documento de identificação e o cartão de vacina. Quem tiver alergia a ovo precisa levar também a orientação médica por escrito. O horário de funcionamento alterna de unidade para unidade, por isso, é importante checar com os laboratórios.

Confira o valor da vacina em alguns laboratórios da capital:

Labchecap – R$ 120. Pode ser parcelado em até 2x.

Seime – R$ 120. Pode ser parcelado em até 2x.

Leme – R$ 120. Pode ser parcelado em até 2x.

LPC – R$ 130. Pode ser parcelado em até 4x.

Sabin – R$ 100 para crianças de 6 meses à 2 anos e R$ 120 para maiores de 2 anos. Para parcelar a despesa no cartão de crédito é preciso que as parcelas sejam superiores a R$ 70.

 

 

A H1N1 é uma doença viral, que é transmitida através de tosse e espirro. Ela provoca sintomas como calafrios, mal-estar, cefaleia, mialgia, dor de garganta, artralgia, prostração, rinorreia e tosse seca. O paciente pode apresentar ainda sintomas como diarreia, vômito, fadiga, rouquidão, hiperemia conjuntival. Ao contrário do que muita gente pensa, nem todos os doentes apresentam febre.

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