Com 75.924 vacinados contra o coronavírus (Covid-19) até às 14 horas deste domingo (24), a Bahia é um dos estados do país com o maior número de imunizados. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), os números foram ajustados em relação ao último boletim devido uma inconsistência identificada na base de dados do painel de vacinação.
Em nota, a Sesab esclareceu que o sistema oficial do Ministério da Saúde para o registro das doses vem sofrendo instabilidade, impossibilitando o lançamento em tempo real por parte dos municípios. Neste cenário, visando a transparência e o acompanhamento da vacinação em todo o estado, a Sesab realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas.
Boletim
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.854 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%). Dos 565.320 casos confirmados desde o início da pandemia, 543.991 já são considerados recuperados e 11.472 encontram-se ativos.
Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (21,99%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (11.487,72), Itororó (9.709,55), Muniz Ferreira (8.892,48), Itabuna (8.875,22) e Conceição do Coité (8.804,72).
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 954.812 casos descartados e 135.024 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste domingo (24).
Na Bahia, 39.282 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 30 óbitos que ocorreram em diversas datas.
A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
Tribuna da Bahia