Para quem tem acesso à cesta de Natal, em vez de contentar-se com a básica, o investimento será em média 19% superior, em relação a 2020, descontada a inflação geral, conforme divulgado pela Fecomércio, com base no Ìndice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A porcentagem corresponde a dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como forma de calcular os preços para a tradicional ceia e presentes do Natal.
Como principal data do calendário do comércio, embora longe de ser a mais inclusiva, a efeméride revela este ano um Papai Noel posicionado em seu trenó, mas em dieta alimentar, mantendo-se distanciado das pessoas, enquanto apascenta as renas.
Segundo o estudo da Fecomércio, os produtos com maior alta de preço ao longo deste ano são o tomate, com 104%, batata (61%) e arroz (52%), cuja prioridade, devido ao lucro incentivado pelo câmbio favorável, é a exportação em vez do mercado interno.
Carne Bovina – Em relação às proteínas animais, entre os tipos pesquisados, a carne bovina de um modo geral, considerando-se uma média das categorias de primeira a terceira, sobem 23%, enquanto o frango inteiro, 10% e os pescados têm alta de 6%.
– O grande problema é que não há muita alternativa para troca, admitiu o consultor da Fecomércio, Guilherme Dietze.
Segundo ele, quando a inflação é pontual, de um determinado produto, é mais fácil, por exemplo, trocar a carne bovina pelo frango, ou por um pescado, mas este ano os preços de todos os insumos estão pressionando o orçamento dos consumidores.
Fonte: A Tarde