Os trabalhadores não serão os únicos que devem sofrer com o fechamento da Ford em Camaçari. Várias atividades do segmento de comércio e serviço também temem os impactos ocasionados pela saída da empresa da cidade. Após o anúncio feito pela Ford, nesta segunda-feira (11), instituições têm se mobilizado para entender e tentar minimizar as consequências econômicas que a suspensão das atividades da empresa vai causar, principalmente no comércio local.
“Desde que recebemos a notícia, temos nos mobilizado para ouvir especialistas do setor econômico, a fim de esclarecer e encontrar soluções para tentar minimizar os efeitos da crise. Acionamos profissionais da área, especialistas e estudiosos do ramo automotivo para juntos discutirmos as causas e efeitos da suspensão das atividades da montadora no município”, informou o presidente da ACEC – Associação Empresarial e Comercial de Camaçari, Luciano Sacramento.
“As consequências serão enormes para Camaçari. O comércio local vai sentir, o setor imobiliário e o de serviços também, assim como os governos municipal e estadual, com a queda da arrecadação”, completou Sacramento.
“O impacto será devastador para o setor de vendas e também para o de serviços. Entendemos que será uma ‘bola de neve’, que vai levando tudo o que vê pela frente e vai crescendo com tempo, caso não encontremos uma alternativa para o problema”, comentou o gerente de loja, Paulo Assis.
“O prejuízo será tamanho. Quando não há trabalhadores empregados, não há dinheiro circulando no comércio local”, comentou o comerciante do ramo alimentício, Carlos Silva.
Redação Nossa Metrópole