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sábado, 7 dezembro, 2024

Corpos da família brasileira morta por intoxicação de gás são embarcados no Chile

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Os corpos dos seis brasileiros encontrados mortos por intoxicação de gás em um apartamento no Chile foram embarcados no mesmo voo na manhã desta segunda-feira (3) e devem chegar durante a tarde em São Paulo (SP).

A informação foi confirmada pelo advogado da família, Mirivaldo Campos. Ele também afirmou que a expectativa do traslado até Florianópolis ocorra até o período da noite.

O velório está programado para ocorrer na terça-feira (4) a partir das 8h30 e será aberto ao público no ginásio de esportes da Universidade do Vale do Itajaí (Univalli), em Biguaçu, na Grande Florianópolis. O enterro será realizado às 16h, no Cemitério de São Miguel, na mesma cidade.

Na sexta-feira (31), foi divulgado um laudo emitido pelas autoridades chilenas com a causa das mortes por intoxicação por monóxido de carbono, segundo informou o advogado.

A família foi encontrada morta no dia 22 de maio. Eles haviam viajado para o Chile para comemorar o aniversário de uma das vítimas, uma adolescente de 15 anos.

Vítimas
As vítimas são dois casais e os dois filhos adolescentes de um deles. Cinco são de Biguaçu, na Grande Florianópolis, e uma mulher é de Mato Grosso. Os seis brasileiros são:

Fabiano de Souza, 41 anos (pai dos adolescentes e marido de Débora. Trabalhava como pedreiro e pescador);

Débora Muniz Nascimento de Souza, 38 anos (mãe dos adolescentes e mulher de Fabiano. Trabalhava como coordenadora pedagógica em uma creche no bairro Estreito, em Florianópolis);

Karoliny Nascimento de Souza, 14 anos (filha de Fabiano e Débora. Completaria 15 anos nesta semana e estudava no 1º ano do Ensino Médio, em Florianópolis);

Felipe Nascimento de Souza, 13 anos (filho de Fabiano e Débora. Estudava no 9º ano do ensino fundamental, em Biguaçu);

Jonathas Kruger Muniz, 30 anos (catarinense, irmão de Débora e marido de Adriane, que residia em Hortolândia. Era chefe do Departamento Pessoal do Instituto Adventista de Tecnologia e estava de férias);

Adriane Padilha Kruger (mato-grossense, mulher de Jonathas e morava em Hortolândia. Era formada em engenharia civil).

Investigação
A polícia chilena apura se houve negligência no atendimento à família brasileira. Na sexta-feira (24), os Carabineiros do Chile, que equivalem à Polícia Militar, admitiram que houve demora para socorrer as vítimas e abriram uma investigação interna para apurar se houve negligência de um subtenente.

Fonte: G1

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NM

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