Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, a revista Nossa Metrópole promove a 1ª edição do Prêmio Empreender Mulher e, ao longo do mês de março, 20 mulheres serão homenageadas. O objetivo é destacar a força e a coragem das mulheres por meio de suas iniciativas empreendedoras.
Bacharel em Contábeis, acadêmica em Nutrição e líder de diversas mulheres em seu ministério, Josane Santa Fé, pastora da igreja Restituição, foi uma das primeiras homenageadas.
Na oportunidade, ela disse que começou a empreender ainda menina, aos 09 anos. Para Joasane, o empreendedorismo é uma oportunidade inigualável para a mulher mostrar a garra que tem e seu trabalho é fundamentado em fomentar o protagonismo feminino em todos os setores de atuação possíveis. “Meu proposito maior de vida é liderar. Deus me conduziu para cá e quero conduzir mulheres a serem donas de suas histórias”.
Orgulhoso, Maurício Santa Fé, companheiro/marido de Josane, destaca a importância da celebração da data, mas ressalta que a liderança feminina deve ser incentivada todos os dias. “Esta data é importante para selar a significância da mulher na sociedade, na família e no mercado profissional. Mas, todos os dias, precisamos celebrar a vida daquela que gera a vida”, afirmou.
Como exemplo de determinação, Irinea Andrade é empresária do segmento imobiliário e, desde o início da sua trajetória, enfrentou diversos desafios para consolidar a carreira. “Empreendo desde os 15 anos, fui a primeira mulher do setor imobiliário e vim de uma cidade pequena, então precisei estudar muito e perseverar para estar onde estou”.
Juranildes Araujo iniciou sua trajetória em Mata de São João, onde, ainda criança, começou a desenvolver suas habilidades. “Comecei a empreender aos 08 anos sem nem saber que estava fazendo isso. Eu colhia garrafas, chamava os meninos maiores e colocava eles para vendê-las. Logo depois vim para Camaçari e comecei a trabalhar na feira e ajudava minha avó com crochê e costura”, afirma.
Inovadora, ela viu uma oportunidade de crescimento na Indústria de Camaçari através da produção de fardamentos. “Uma das coisas que eu acredito é no cuidado com o próximo. Quando você auxilia o outro, você fica feliz e a outra pessoa também, é uma via de mão dupla”.
Atualmente, Juranildes é empresária de diversos segmentos e foi também a primeira mulher a ser diretora executiva na Fecomércio. “Eu levo as mulheres lá para conhecerem e entenderem como o sistema funciona. Estou sempre incentivando elas a crescerem cada vez mais”, disse.
Em busca de liberdade e independência financeira, Adja Barros decidiu começar a carreira no empreendedorismo. “Eu trabalhava como gerente em uma empresa e fui elogiada por uma gerente do RH. Ela disse que eu era a ‘galinha dos ovos de ouro da companhia’ e esse elogio foi como um murro no estômago, pois percebi que se eu era tão boa para os outros, poderia ser também para mim mesma, daí comecei a empreender”.
Para ela, um dos grandes desafios da profissão é o de conciliar o tempo de ser mãe, o tempo de ser esposa e o tempo de ser empresária. “Um obstáculo muito grande também é saber administrar o financeiro para não misturar contas pessoas e empresariais”, diz.
