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domingo, 8 dezembro, 2024

Países podem perder o direito de sediar as Copas de 2018 e 2022

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As Copas do Mundo de 2018, na Rússia, e de 2022, no Catar, podem sofrer mudança em suas sedes. O presidente do comitê de auditoria da Fifa, Domenico Scala, disse, em entrevista a um jornal suíço, que os países podem perder o direito de receber o mundial caso haja evidência de suborno nos processos de escolha.

A investigação do FBI sobre a Fifa inclui uma análise de como a organização responsável pelo futebol decidiu conceder a Copa do Mundo de 2018 à Rússia e o Mundial seguinte, em 2022, ao Catar.

“Se surgirem evidências de que as vitórias de Catar e Rússia só foram conquistadas com votos comprados, então essas vitórias poderão ser invalidadas. Essas evidências ainda não apareceram”, disse em entrevista ao SonntagsZeitung.

Scala é o responsável por organizar as novas eleições presidenciais da Fifa, após o anúncio de renúncia do atual presidente, Joseph Blatter. Tanto a Rússia como o Catar já haviam negado irregularidades nos processos de escolha dos países.

Na quarta-feira passada, Chuck Blazer, ex-integrante do comitê executivo da Fifa, afirmou em depoimento à Justiça dos Estados Unidos que houve pagamento de propinas nas escolhas das sedes da Copa do Mundo de 1998, na França, e 2010, na África do Sul.

O americano foi o delator do esquema de corrupção que causou o indiciamento de 14 pessoas por pagamento ou recebimento de propinas para a exploração comercial dos direitos de transmissão e de marketing de competições de futebol.

Denúncia

Em reportagem publicada ontem, a BBC diz ter tido acesso a documentos que indicam que a Fifa supostamente enviou 10 milhões de dólares a contas controladas pelo ex-vice presidente da entidade, Jack Warner. O dinheiro, enviado em nome da África do Sul, destinava-se a ajudar a desenvolver o futebol no Caribe, mas de acordo com a BBC, a quantia serviu para uso pessoal de Warner e lavagem de dinheiro.

Relatórios da Fifa e do governo da África do Sul indicam que o programa de apoio à diáspora no Caribe não existiu. A transferência do valor é alvo de investigação do governo americano.

Fonte: Correio 24 Horas

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NM

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