segunda-feira, 24 mar 2025

Polícia apresenta, nesta segunda, suspeito de ter participado de chacina em Camaçari

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A Polícia Civil apresenta segunda-feira (08), Adriano dos Santos, 25 anos, suspeito de ter planejado e participado da chacina que deixou cinco mortos na madrugada de quarta-feira, na Estrada da Cascalheira, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.

Adriano é padastro de Antônio César Filho, 12, uma das vítimas. Segundo investigações, Adriano quis se vingar do garoto. Na chacina morreram, além do menino, o proprietário da casa, o empregado de uma transportadora Gilvan Santos Santana, 20 anos, Alice Rosa Santos, 18; o ajudante de pedreiro Ademilton de Jesus Assunção, 20, e a companheira dele, Elaine Barros de Menezes, 32.

Os corpos foram encontrados com marcas de tiros em um casebre. Dois bebês, filhos dos casais, foram poupados pelos assassinos. De acordo com a polícia, Adriano agrediu a mãe do garoto, que reuniu Ademilton e um outro homem para dar uma surra no padrasto.

Rejane, mãe de Antônio César, presenciou o momento em que Adriano pegou um revólver e saiu ao encontro de outras pessoas em direção à casa de Gilvan, disposto a matar os responsáveis pela surra, que estavam passando a noite no imóvel.

Adriano foi ouvido nesta sexta pela delegada Maria Tereza, responsável pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da RMS.

“Estamos apurando. É por isso que Adriano está aqui. Vingança é uma das possibilidades. Iremos tomar o depoimento também de outras pessoas”, disse a delegada, sem querer dar detalhes, ontem à tarde. De acordo com ela, pelo menos duas das cinco pessoas assassinadas tinham envolvimento com o tráfico. “A informação que temos é que Alice e o garoto eram usuários de droga”, disse a delegada.

A chacina aconteceu no bairro de Serra Verde, às margens da Estrada das Cascalheiras. Dormiam na sala Ademilton, a mulher dele, Elaine, e o pequeno Nicolas Adriano, de 1 ano – os três numa cama. Já o garoto Antônio dormia no chão.

No único quarto de casa estavam Gilvan, a companheira, Alice, e o bebê do casal, Samuel, de 9 meses. Por volta de 1h30, os assassinos bateram na porta dizendo que eram policiais.

Nesta sexta, foram enterrados os corpos de Gilvan e também do casal Ademilton e Elaine. Até a tarde de ontem, os corpos de Alice e do garoto estavam no Departamento de Polícia Técnica.

Fonte: Correio 24 Horas

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Michele

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