Aproveitar a criatividade das pessoas para projetar um novo modelo de desenvolvimento para o município, este foi o objetivo da Agenda Camaçari, lançada nesta sexta-feira (8), no Plenário da Câmara de Vereadores.
Segundo estimativa dos organizadores do encontro, cerca de mil pessoas compareceram ao local com o intuito de ajudar a construir, com ideias inovadoras, um futuro melhor para a cidade.
Compuseram a mesa representantes dos mais variados segmentos da sociedade, como artístico, cultural, religioso, militar, esportista, empresarial, educacional, partidária, e também lideranças comunitárias que conhecem de perto os anseios dos moradores de cada localidade. Também presentes, vereadores, entre outras lideranças políticas da região, a fim de expor e ouvir do público presente suas principais ideias, sugestões e propostas.
O deputado federal, Luiz Caetano, mentor do encontro, abriu o discurso esclarecendo de imediato que a Agenda Camaçari não se tratava de um evento partidário. “Estamos aqui para abrir em Camaçari um novo momento de debate e proposições. Onde o povo pode sugerir e mostrar ideias”.
Na ocasião, o deputado comentou sobre o atual momento que vive o Brasil, um breve comentário sobre o ajuste fiscal, entre outros assuntos que não apenas afetam o município, como também todo o país.
O público interagiu e teve a oportunidade de expor suas opiniões sobre temas como segurança, educação, turismo, mobilidade urbana, saúde e emprego.
Em palestra, o professor José Cláudio Rocha, ex-diretor do Campus da Uneb em Camaçari, falou sobre inteligência criativa e soluções inovadoras. O educador citou exemplos de diversas cidades que conseguiram resolver problemas históricos com soluções simples advindas da criatividade da comunidade. “É importante que a população participe desse processo, para que Camaçari não perca a oportunidade histórica de gerar desenvolvimento, renda, trabalho e riqueza com mais justiça social. Isto é, gerar um desenvolvimento com partilha de poder, riqueza e informação”, disse Rocha, que é especialista em economia criativa.
Fernanda Melo / Redação Nossa Metrópole