A Câmara de Vereadores de Camaçari, encerrou, antes do horário regimental, a 15° Sessão Ordinária, que estava sendo realizada na manhã de quinta-feira (11/05), em virtude da manifestação dos servidores públicos municipais e dos professores da rede pública de
ensino. A impossibilidade de comunicação com as categorias, por conta dos protestos, resultou na atitude tomada pela Casa Legislativa.
Após a entrada dos manifestantes no plenário, a sessão foi suspensa por cinco minutos, para que os parlamentares atendessem os servidores e educadores. Atentamente os vereadores ouviram as reivindicações das categorias. O presidente da Casa, Flávio Matos (União Brasil), iniciou a fala representando a casa do povo.
O gestor salientou que tentou fazer um ato republicano e democrático, mas que alguns manifestantes dificultaram a fala. “A Casa do Povo esteve sempre aberta para as categorias. Aqui não foi interrompido o fornecimento de energia elétrica, por exemplo, como já aconteceu no passado. Ninguém mandou fazer nenhum tipo de intervenção. Noticiamos os Sindicatos, porque também não podemos ficar inertes. Criamos um
caminho legal através da nossa Procuradoria Jurídica, tanto para resguardar o direito dos manifestantes, como da Câmara. Aqui temos vários vereadores sensíveis a causa, mas a cidade não pode parar pois existem outras tantas demandas também importantes e urgentes. Por exemplo, na pauta de hoje, tínhamos matérias importantes para votar,
como os dois projeto relacionados ao transporte público, que tem feito a população sofrer muito, mas que infelizmente não pudemos apreciar em função do protesto”, pontuou.
O presidente Flávio Matos ressaltou, ainda, que no último encontro, entre o prefeito Elinaldo Araújo, a secretária de Educação, Neurilene Martins, e a presidente do Sindicato dos Professores e Professoras da Rede Pública de Ensino de Camaçari (Sispec), Sara Santiago, ficou acordado que nesta sexta-feira (12), seria realizada uma reunião com as categorias. “Já tínhamos discutido que a pauta precisa vir do Executivo, e a minha preocupação é que temos uma cidade que pulsa, que tem problemas em outras áreas, que passam também pela Câmara. Nós estamos ansiosos para que a Seduc, a Sefaz e a Secad cheguem a um consenso com os grupos dos servidores e professores, e iremos
homologar com a maior alegria.” explicou.
Não chegando ao entendimento entre os servidores, professores e os vereadores, que estavam abertos ao diálogo, de forma respeitosa, democrática e ordeira, a Sessão Ordinária precisou ser encerrada, e as matérias em pauta serão apreciadas na próxima reunião dos vereadores, agendada para terça-feira (16).
