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sábado, 12 outubro, 2024

Whatsapp de deputados está “em alvoroço” com citação de parlamentar no caso Marielle

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Fontes do Congresso relataram à CNN que parlamentares estão debatendo o assunto e muitos já estariam temerosos com o avançar das investigações

Desde a noite desta quinta-feira (14), quando veio a público que a investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) parlamentares demonstram preocupação.

Fontes do Congresso relataram à CNN que os grupos de WhatsApp dos deputados federais estão debatendo o assunto e muitos já estariam temerosos com o avançar das investigações.

Um deputado federal da bancada do Rio de Janeiro definiu que a Câmara está “em alvoroço” e que o sorteio do ministro Alexandre de Moraes enquanto relator da ação no Supremo Tribunal Federal (STF) esquentou ainda mais as discussões.

A bancada do Rio de Janeiro já fala em uma reunião na próxima semana, com parlamentares dos partidos de centro e de direita, para que possam discutir e acompanhar detalhadamente o andar das investigações.

A avaliação de parte dos parlamentares é de que a existência de um deputado no processo basta para dificultar a situação de todos, inclusive nas eleições municipais.

Como a CNN mostrou, a investigação avançou nas últimas semanas e chegou à menção do nome de ao menos um deputado do Rio de Janeiro.

Ainda não há, no entanto, informações sobre os nomes e o grau de envolvimento do parlamentar no ocorrido.

O Rio de Janeiro tem hoje uma bancada federal com 53 parlamentares, sendo quatro licenciados.

O assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes completou seis anos nesta quinta-feira (14). Na noite de 14 de março de 2018, os dois foram executados a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na região central do Rio.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, já disse à CNN que a intenção é concluir a investigação até o final de abril.

CNN Brasil

 

Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília 01/02/2021 REUTERS/Adriano Machado

 

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NM

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