O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai analisar um pedido de investigação contra o juiz que inocentou um empresário ao aceitar a tese inédita de “estupro culposo”, alegando que não houve intenção de estuprar.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a decisão é do juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis, responsável pelo parecer de ‘estupro culposo’. Na audiência de instrução e julgamento do processo, o magistrado não interveio quando o advogado do acusado de estupro afirmou que a jovem, possível vítima, tem como “ganha pão” a “desgraça dos outros”, nem quando foram mostradas fotos sensuais da garota, sem relação com o fato apurado, para questionar a acusação.
O processo é de 2018. O estupro, conforme relato de Mariana Ferrer, ocorreu em 15 de dezembro daquele ano em uma badalada festa em Jurerê Internacional, Florianópolis. O empresário André de Camargo Aranha era o acusado.