Sexta-feira (22), quinto dia de greve e parece que os servidores de Camaçari estão irredutíveis quanto à proposta oferecida pela Prefeitura Municipal. Na tarde desta quinta-feira (21), o secretário da Fazenda de Camaçari, Camilo Pinto, apresentou aos vereadores da base do governo e oposição, e à comissão de negociação dos servidores, os números sobre a situação financeira da Prefeitura, os quais comprovam que os 6,41% de reajuste oferecido à categoria é o máximo que a Prefeitura pode chegar.
Os dados apresentados são os mesmos encaminhados ao TCM (Tribunal de Contas dos Municípios) e tem caráter público. Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, o governo tem realizado um grande esforço para que o acordo seja firmado o mais rápido possível e os valores pagos ainda este mês, retroativos a janeiro deste ano.
A prefeitura ressalta que a não celebração do acordo de 2015 apenas retarda a concretização da concessão do reajuste e demais benefícios (auxílios transporte e alimentação, periculosidade para vigilantes etc) que serão concedidos à categoria, além de prejudicar a prestação de serviços à comunidade.
Fernanda Melo / Redação Nossa Metrópole
Veja as propostas oferecidas pelo governo:
6,41% de reajuste salarial, que garantem a recomposição das perdas acumuladas, retroativos a janeiro, aplicados também sobre o vale-alimentação;
Auxílio-alimentação, que para o funcionalismo geral será equiparado ao pessoal da educação, representa um incremento de R$ 327,74 nas verbas salariais;
Auxílio-transporte, concedido desde 2013 (Lei 1.266/2013), garante um incentivo sobre os salários para aqueles que moram em Camaçari e também para os residentes em outros municípios.