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sexta-feira, 6 dezembro, 2024

IBGE: Taxa de desocupação na BA cai devido a aumento no número de pessoas que não trabalham e não procuram emprego

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Na Bahia, o recuo na taxa de desocupação do 2º para o 3º trimestre (de 17,3% para 16,8%) foi resultado da queda no número de pessoas desocupadas (que estão procurando trabalho). Mas isso não ocorreu porque houve aumento do número de pessoas trabalhando (população ocupada), e, sim, porque cresceu o número de pessoas fora da força de trabalho, ou seja, que não estavam trabalhando nem procurando trabalho.

Foto: Beatriz Braga/G1

No 3º trimestre, 1,170 milhão de baianos de 14 anos ou mais de idade estavam procurando trabalho (população desocupada). Esse grupo teve leve redução frente ao 2º trimestre (quando somava 1,215 milhão de pessoas), mas mostrou pequeno aumento em relação ao 3º trimestre de 2018, quando eram 1,130 milhão de desocupados.

Por outro lado, o número de pessoas trabalhando no estado ficou em 5,802 milhões no 3º trimestre, praticamente igual ao do 2º trimestre deste ano, 5,805 milhões de pessoas ocupadas, e um pouco menor que o contingente de trabalhadores no 3º trimestre do ano passado, 5,860 milhões.

O que aumentou, em ambas as comparações, foi o número de pessoas que não estão trabalhando nem procurando trabalho, população fora da força de trabalho, que chegou a 5,017 milhões no 3º trimestre de 2019, frente a 4,991 milhões no 2º trimestre deste ano e 4,985 milhões no 3º trimestre.

O número de pessoas fora da força de trabalho na Bahia, total de 5,017 milhões, atingiu seu maior patamar para um 3º trimestre desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012, e o segundo maior nível considerando todos os trimestres da pesquisa – menor apenas que o verificado no 2º trimestre 2018: 5,075 milhões de pessoas.

Dentre esses que estão fora da força de trabalho, os desalentados somaram 781 mil pessoas no 3º trimestre de 2019. Esse grupo voltou a crescer na Bahia, tanto na comparação com o trimestre imediatamente anterior, quando eram 766 mil no 2º trimestre, quanto frente ao 3º trimestre de 2018, quando somavam de 763 mil pessoas. O estado continuou com a maior população de desalentados do país.

No Brasil como um todo, os desalentados chegaram a 4,703 milhões no 3º trimestre do ano, mostrando quedas tanto frente ao total do 2º trimestre, 4,9 milhões, o recorde, quanto frente ao 3º trimestre de 2018, 4,734 milhões no total.

A população desalentada é aquela que está fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade. Entretanto, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.

Já na cidade de Salvador e na Região Metropolitana (RMS), os recuos nas taxas de desocupação foram influenciados também por algum aumento no número de pessoas trabalhando, sobretudo na capital.

Em Salvador, 1,432 milhão de pessoas de 14 anos ou mais de idade estavam trabalhando no 3º trimestre de 2019, frente a 1,418 milhão no 2º tri/19 e 1,413 milhão no 3º tri/18. Por outro lado, o número de desocupados diminuiu, chegando a 254 mil pessoas frente a 306 mil no 2º tri/19 e 271 mil no 3º tri/19.

Entretanto, também na capital houve aumento do número de pessoas que não estavam trabalhando nem procurando trabalho. Esse grupo chegou a 755 mil pessoas no 3º trimestre deste ano, frente a 739 mil no 2º tri/19 e 742 mil no 3º tri/18.

Fonte: Agência IBGE Notícias

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NM

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