Fernando Oliveira Silva, 26 anos, é a quarta vítima fatal da queda de um jato executivo em Maraú, baixo sul da Bahia. Ele morreu na madrugada de domingo (24), no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, e estava com queimaduras pelo corpo.
A informação foi confirmada pela assessoria da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).
Fernando era a última vítima do acidente que ainda estava internada no HGE. Os demais sobreviventes foram transferidos no dia 19 de novembro para hospitais de São Paulo.
O acidente também teve como vítimas fatais Maysa Marques Mussi, de 32 anos, Marcela Brandão Elias, de 37 anos, irmã de Maysa, e o x-piloto de Stock Car Tuka Rocha. Apenas Marcela morreu no local do acidente.
O piloto da aeronave, Aires Napoleão, 66 anos, teve alta médica no último dia 20, seis dias após o acidente, e ficou com 15% do corpo queimado.
O acidente
No dia 14 de novembro, o avião bimotor Cessna 50 caiu ao tentar pousar na pista de um resort de luxo em Barra Grande, Maraú. Dez pessoas estavam à bordo da aeronave prefixo PT-LTJ, incluindo uma criança de 6 anos. O avião havia partido de Jundiaí, no interior de São Paulo.
Todas as pessoas à bordo sofreram graves queimaduras após a aeronave pegar fogo. As causas do acidente estão sendo apuradas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e pela Polícia Civil.
Dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) revelam que o bimotor pertence ao banqueiro José João Abdalla Filho, o Juca Abdalla. Fabricada em 1981, a aeronave estava com o certificado de aeronavegabilidade em situação regular, registrada e apta a realizar serviços aéreos privados.