A polícia de Madre de Deus, cidade situada na Região Metropolitana de Salvador, ouviu dois sobreviventes do acidente com um barco que deixou a Ilha Maria Guarda rumo ao píer da cidade. Trata-se da esposa do piloto do barco e do pai de Ryan Kevellyn de Souza Santos, que morreu enquanto tentava resgatar a tia, logo após salvar quatro pessoas. Segundo o delegado Marcos Laranjeira, da 17ª Delegacia Territorial (DT/Madre de Deus), os depoimentos dos dois indicaram que a briga motivou a tragédia.
“As duas testemunhas relataram, que quando chegaram no raio de 200 metros do porto de Maria da Guarda, houve uma via de fato [briga] entre dois passageiros. Segundo eles, uma parte dos passageiros foi para uma lateral e desestabilizou o barco, que emborcou”, contou o delegado Marcos Laranjeira.
A versão apresentada pelas testemunhas reforça o que já havia sido dito pelo capitão dos Portos da Bahia, Wellington Lemos Gagno, que confirmou em entrevista coletiva que houve uma briga no barco. Contudo, a informação de que o desentendimento teria começado antes não foi reiterada pela polícia. Outras pessoas ligadas às famílias das vítimas e ouvidas pela reportagem, afirmaram que houve uma briga antes da saída do barco da Ilha Maria Guarda, mas entre passageiros de outra embarcação. Logo, o conflito causador do acidente, segundo eles, teria começado em alto mar.
Correio da Bahia