Os grupos vacinados precisam estar atentos à data da segunda dose da vacina contra a Covid-19, já que, somente com as duas é conferida a imunidade ao paciente. Em Camaçari, até o momento, 16.414 pessoas, tomaram a primeira dose com o imunobiológico do Butantan e 8.437 a segunda, considerando o intervalo preconizado o abandono foi de 13%. Já em relação a vacina da Fiocruz, o número é de 9.143 pessoas, que ainda não tem atraso porque o tempo para segunda dose é maior.
As vacinas contra a Covid-19 aplicadas atualmente no Brasil, são: a CoronaVac, resultado da parceria entre o Instituto Butantan e a fabricante chinesa de medicamentos, Sinovac Biotech; e a AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e fruto de uma parceria entre a Universidade de Oxford e a farmacêutica britânica AstraZeneca. Ambas são compostas de duas doses no esquema vacinal. Para a CoronaVac, o intervalo entre a primeira e segunda dose deve ser de 28 dias, enquanto que para a AstraZeneca, é de 12 semanas.
Em Camaçari, até o momento foram recebidas 43.373 doses de vacina, sendo 72% CoronaVac/Butatan e 28% Oxford/Fiocruz. Esse montante seguiu a seguinte distribuição: 17.623 primeiras doses de vacina CoronaVac/Butantan em dez lotes e 10.460 primeiras doses da vacina Oxford/Fiocruz em sete. Já para as segundas doses foram recebidas 13.500 da Vacina CoronaVac/Butatan em cinco remessas e 1.790 da Oxford/Fiocruz em dois lotes.
A Secretaria da Saúde (Sesau), faz o reforço para que a população não deixe de tomar o esquema completo da vacina, para a garantir a imunidade oferecida pelos imunobiológicos e controle mais rápido da doença no município. Já que o organismo precisa de contato suficiente com a substância da vacina para desenvolver uma resposta de proteção contra o vírus, o que não acontece só com uma dose.
Ainda de acordo com a pasta, a ausência da segunda dose não garante a proteção completa e duradoura contra a doença, que de acordo com estudos, é adquirida em média depois de duas semanas após esse reforço. A Sesau ainda destaca que além da importância de tomar a segunda dose da vacina a nível individual, quanto mais pessoas estiverem imunizadas de forma efetiva, ou seja, com as duas doses, mais rápido a doença será controlada de forma coletiva, à medida que o vírus deixa de circular de forma desenfreada.